Neste episódio, trazemos uma conversa com Edgar Bernardo - activista de Direitos Humanos e membro da Hopem em Moçambique, - sobre a saúde mental dos homens.
A saúde mental dos homens é um tema fundamental, mas ainda amplamente negligenciado devido a factores culturais, sociais e pessoais. Embora os transtornos mentais afectem tanto mulheres quanto homens, eles não se manifestam nem são vividos da mesma forma.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS):
Homens representam cerca de 75% de todas as mortes por suicídio no mundo. -A taxa de suicídio entre eles é 3 a 4 vezes maior do que entre mulheres, especialmente entre 25 e 49 anos. -Em alguns países, jovens homens entre 15 e 29 anos têm o suicídio como a segunda ou terceira principal causa de morte. -Mais de 60% dos homens com transtornos mentais não buscam tratamento.
Estes números revelam um cenário preocupante e, ao mesmo tempo, um chamado urgente para quebrar o silêncio e promover a conscientização!
A masculinidade tóxica — ou normativa — impõe a ideia de que homens devem ser invulneráveis, emocionalmente contidos e sempre no controle. Essa pressão constante leva muitos a esconder ou negar sentimentos, o que aumenta o risco de depressão, ansiedade, estresse pós-traumático e dependência química.
Nesta conversa, discutimos como frases como "homem não chora" ou "aguenta firme" contribuem para que muitos homens reprimam suas emoções e adiem a busca por ajuda. O medo de parecer fraco afasta os homens de psicólogos, psiquiatras e até de conversas sinceras com amigos e familiares.
Se você é homem e está passando por um momento difícil, saiba: você não está sozinho.
Falar sobre emoções não é fraqueza — é acto de coragem e libertação!
Vem connosco nesta conversa!
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